foto tirada pela Giuliana Zamprogno>> https://www.instagram.com/giulianamz/
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Livro artesanal de poesias
Em 2016 fui capturada pela poesia. Recomecei a escrever poemas, da mesma maneira que fazia quando eu estava terminando o ensino fundamental. Conheci poetizas e poetas maravilhosas. Me surpreendia com a variabilidade de técnicas de criação poéticas existentes. E senti muita vontade de criar em novas possibilidades. Descobri suportes extremamente potentes para fazer vincular poemas: os ônibus, as escadarias, os postes de luz, as paredes na cidade, as arvores. E me apaixonei por eles. Sendo assim, desde então tenho pensado estrategias para potencializar o meu corpo como um suporte para as poesias que eu venho produzindo. Eu parto dele para criar meus poemas, e agora quero transforma-lo, também, em um veiculo por onde minhas produções literárias serão divulgadas. Não mais me contento em escrever a partir do meu corpo, quero também escreve nele. Então estou estudando a performance. Acredito que ela irá me ajudar a chegar onde eu desejo.
Mas voltando para o caderno em si. Esta obra é fruto de produções feitas ao longo do ano. Todos os poemas falam sobre amor romântico, e eles foram feitos para o meu namorado, que também é poeta (https://universo-periferico.tumblr.com/). As fotos anexadas no livro, foram tiradas por mim e por ele. E suas posições nas páginas são propositais. Existe uma organização no livro. As fotos dialogam com as poesias ao lado.
Eu fiz toda a confecção da obra. Costurei as folhas de papel no tecido de algodão cru, usando minha máquina de costura. Usei folhas cor laranja, de gramatura 180, e o tecido também possui uma espessura bem grossa. Já na capa, usei gesso, musgos e pétalas.
E é através deste dialogo entre esses 3 materiais que eu venho fomentando minhas pesquisas e produções. Tenho pesquisado bastante sobre essa relação do orgânico com o concreto, e percebo que em 2017 vou mergulhar ainda mais fundo nesta poética. Nestas investigações.
Eu adorei criar este livro. Foi um exercício muito bacana pensar no contudo, produzi-lo, e depois organiza-lo. Estou com muita vontade de criar mais livros destes em 2017. E comercializa-los. Com adaptações claro. E com outro conteúdo.
Domingo, dia 11/12, eu participei de uma oficina chamada "Experiência de escrita e tramas insignificantes", onde aprendi que todas as palavras que risco no papel enquanto crio não precisam ser dispensadas na hora que for digitalizar a poesia, por exemplo. Essas tramas insignificantes, na verdade, possuem muito significado, e portanto podem fazer continuar fazendo parte da poesia. Dai, na oficina eu criei uma poesia. Sinto que ela fala bastante de como vou me aventurar a produzir no próximo ano. Gostei muito daquela estética, e estou com muita vontade de criar mais dela.
Em 2017 eu pretendo escrever mais, e ler mais. E, o mais importante: me permitir sentir ainda mais.
domingo, 11 de dezembro de 2016
Roupa que eu criei na oficina de Figurino dada pela maravilhosa Fátima Lima ( instagram: https://www.instagram.com/fatimalimaart/)
Figurino criado para representar a morte, do conto " Os gêmeos que fizeram a morte dançar", em uma performance. Neste vídeo e nas fotos eu experimento as possibilidades de criação desta performance.
Figurino criado para representar a morte, do conto " Os gêmeos que fizeram a morte dançar", em uma performance. Neste vídeo e nas fotos eu experimento as possibilidades de criação desta performance.
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sábado, 10 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Experiências de Jardim / AfroTranscendence
Em outubro/2016 eu participei de uma imersão artística em São Paulo chamada AfroTranscendence. Ocorreram palestras, oficinas, exibição de filmes e performances. Esse gif é um registro de uma das performances que eu fiz. Esta se chama "Experiencias de Jardim", e foi feita junto com outra artista imersa, a Kim Cavalcante.
A performance foi feita em um jardim la no Red Bull Station, onde ficamos rastejando no chão, experimentando nossos corpos naquele espaço. Neste gif, ainda não tínhamos feito nesta intervenção no jardim, mas acredito que ja estávamos em um estado performático. Fomos gravadas momentos antes de ir para o jardim. Nesta sala ocorreram outras performances.
Saiba mais sobre o AfroTranscendence:
"O #AfroT começou quando passei a questionar o que aconteceria se a gente tivesse o conhecimento e conteúdo que não temos na escola sobre cultura afro-brasileira", conta a curadora Diane Lima.
Veja como foi a 2ª edição do festival AfroTranscendence
http://www.redbullstation.com.br/veja-como-foi-a-2a-edicao-do-festival-e-residencia-afrotranscendence/
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Serie: Florescimentos urbanos
Esta serie constrói-se através de reflexões sobre as estrategias que vidas precárias tem desenvolvidos para permanecer, e consequentemente ressignificar, ambientes urbanos. Estes ambientes que comportam-se como uma Selva de Pedras, onde materiais como gesso, cimento e metal são usados para criar territórios e ferramentas de destruição e desaceleração de processos orgânicos provedores de vida. Contudo, não é sempre que essas tentativas são eficazes. E só sobre esses impossíveis-possíveis que Florescimentos Urbanos discorre. A serei materializa, de forma poética, os confrontos travados entre vida e morte, potencia e despotencialização, fugas e capturas. E, sobre tudo, resistências.
Gesso aplicado em um tecido de algodão cru. Flores naturais pregadas no tecido através do gesso.
53cmx50cm
58cmx49cm
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